Depois de reequilibrar orçamento e frear crescimento da dívida, presidente negocia fundo financeiro para refinanciar dívida e entregar clube sustentável ao seu sucessor
O presidente Pedro Abad vem pautando sua atuação à frente do Fluminense pela tentativa de desarmar a bomba relógio deixada por seus antecessores. Antes de terminar seu mandato, Abad busca dar último passo para concluir a reconstrução financeira do Fluminense.
O balanço de 2018 revela um clube que gerou superávit de caixa superior a R$ 60 milhões e, com isso, pode frear o crescimento da astronômica dívida, uma das quatro maiores entre os clubes brasileiros, deixada por seus antecessores. A dívida líquida, inclusive, chegou a diminuir, ainda que a redução tenha sido inferior a 1%.
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Para 2019, o Fluminense já garantiu um volume de receitas com transferência de atletas superior a R$ 80 milhões. Com isso, o clube ganha fôlego para ter superávit operacional e ainda reduzir a dívida esse ano, tudo dependendo do desempenho do futebol, que não estará tão condicionado pela necessidade de venda de jogadores como nos anos anteriores.
Reconstrução financeira do Fluminense passa por equacionamento da dívida de curto prazo
Antes do final do mandato, Abad busca dar o último passo para concluir a reconstrução financeira do Fluminense, entregando um plano de voo sustentável para seu sucessor. Segundo noticiou o Globoesporte.com, o mandatário do segundo cargo mais importante da República esteve em Londres na semana passada para a terceira rodada de negociações para o levantamento de um fundo financeiro no montante de R$ 216 milhões.
Esse aporte financeiro teria o propósito de transformar toda a dívida tricolor em passivo de longo prazo. A garantia dada pelo clube seria 50% das receitas obtidas com a venda de atletas, garantindo, assim, que o fluxo de caixa não seja comprometido no futuro, o que acontece, por exemplo, com o financiamento garantido com as receitas de televisão.
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A reconstrução financeira do Fluminense proposta por Abad garantiria ao seu sucessor tranquilidade no terreno das finanças para administrar o clube. Tudo que não teve desde o primeiro dia de mandato, quando começaram a surgir os esqueletos das gestões passadas, que deixaram o clube à beira da insolvência.
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Marcelo Savioli às 10:39
Tomara que o Abad consiga esse refinanciamento. É a melhor estratégia para lidar com essa dívida e tornar o clube administrável.
Este incompetente cometeu erros em sèrie e nada que venha fazer vai conseguir apagar sua nociva e desastrosa gestào.